Da estreia no pelado do El Torito até à Luz. Pai Eugénio foi o cicerone de A BOLA.
À hora marcada chegamos a Rosário, 300 quilómetros a noroeste da capital federal da Argentina, cidade com mais de um milhão de habitantes que há 21 anos, num bairro modesto próximo do centro, viu nascer Angelito Di María.
Deixámos para trás Buenos Aires onde na véspera a selecção de Maradona ganhara ao Peru (com aflição, mas o que conta é a vitória) com ajuda de um filho da terra. Embora por estes dias seja o nome de São Palermo que faz sorrir os hinchas... Di María deixou já o seu cunho e ganha o seu espaço na selecção.
Fomos, então, à descoberta das raízes de Di María (Di Magia, como alguns adeptos da águia já lhe chamam), conhecer as dificuldades que teve de enfrentar para vencer no futebol até chegar ao pedestal onde se encontra actualmente: titular do Benfica, titular da selecção conduzida por Diego Maradona.
À espera da reportagem de A BOLA, Andrés Miranda, agente do jogador na Argentina, dá-nos as boas vindas e rapidamente nos conduz até à casa da família Di María, onde na rua, junto à garagem, o patrono da família, Eugénio Miguel, envergando uma camisola do mais recente equipamento alternativo benfiquista, nos brinda com um sorriso amigável. Limpa ainda os resquícios da tempestade que na véspera assolou toda a região e recorda a viagem de regresso de Buenos Aires após o jogo da selecção. «Choveu intensamente durante todo o caminho, chegámos bastante tarde... Que tormenta!»
Antes de seguirmos viagem pelos palcos pisados na infância pelo único filho varão da família Di María, somos convidados a conhecer o santuário privado do jogador, que é como quem diz o espaço onde se encontram as recordações da sua carreira, desde fotos diversas a camisolas dos seus clubes, Rosário e Benfica, e da selecção. Em destaque uma alvi-celeste com uma dedicatória especial: «Para Angelito con todo mi cariño». Assina, Diego 10 Maradona. Há também recordações de alguns jogos, uma das últimas a medalha conquistada com a vitória na edição deste ano da Eusébio Cup.
Surgem a mãe, Diana, e a namorada, Jorcelina. Esta de saída, despede-se até Montevideu, onde amanhã estará a apoiar o noivo com quem reside em Lisboa. «Vai ser um jogo muito complicado para a Argentina», atira sorrindo. Seguramente que sim.
'El Torito' e 'La Perdriel'
Está na hora de começarmos a visita. Como a todas as crianças, a presença de uma bola por perto desperta os sentidos e os de Di María ficavam ainda mais sensíveis. A paixão talvez venha do seu pai. «Também joguei futebol até aos 18 anos, quando uma lesão grave nos ligamentos acabou cedo com a minha carreira. Era rápido como ele, embora não tão inteligente na definição das jogadas», diz Eugénio.
A primeira etapa conduz-nos até ao Clube El Torito. Fica paredes meias com o bairro La Perdriel, local onde o clã Di María viveu até há pouco tempo. Um relvado mal tratado esconde, ainda assim, as agruras de um pelado que outrora castigava os aprendizes. Um grupo de petizes, vestidos a rigor com o equipamento desta escola de futebol, fica curioso com a nossa visita. Terão sensivelmente a mesma idade que Di María tinha quando por lá andou mas já sabem de ali saiu um dos actuais jogadores da selecção argentina.
Já que estamos próximos, Eugénio Di María faz questão de que fiquemos a conhecer a primeira casa da família, em La Perdriel, agora alugada a terceiros. Modesta, no meio de um bairro sem vestígios de riqueza. «Nas traseiras está ainda a carvoaria que foi o nosso sustento. Carreguei muitas sacas de carvão às costas desde a entrada da casa até às traseiras para depois vender o carvão pela cidade. Fui uma das muitas vítimas das desastrosas políticas do presidente Carlos Menem: trabalhei durante oito anos numa refinaria, quando ele chegou fechou as instalações, foram mais de 20 mil pessoas para o desemprego. Com o pouco dinheiro que me deram da indemnização consegui montar este negócio da carvoaria. Ganhava-se pouco, com muitas dificuldades, mas sempre honestamente. Foram esses os ensinamentos que toda a vida tentei passar para Angel.»
13 de Outubro de 2009 - Fonte " Record"
Lázio abre a porta a El mago
Pablo Aimar está a viver um dos momentos mais importantes da sua carreira, depois de várias épocas de altos e baixos devido a lesões, e esse crescimento não tem passado despercebido a alguns dos principais clubes europeus.
Desta vez, é a Lázio que pisca o olho ao camisola 10 das águias, tal como foi recentemente revelado pelo seu empresário, Gustavo Mascardi, em declarações recentes ao "Diário de Notícias". O JOGO ouviu o director-desportivo do emblema romano e este desmentiu qualquer abordagem... para já. Mas não conseguiu esconder o seu fascínio pelas qualidades de Aimar. Igli Tare recorda que ainda é cedo para fazer uma avaliação às necessidades do plantel, mas está atento.
"Aimar? Não é um assunto actual. Não é verdade que tenhamos perguntado por ele. No entanto, não sei o que vai acontecer amanhã. Veremos como estão as coisas em Janeiro", referiu o dirigente.
O albanês, antigo jogador do clube Laziale, tem seguido as exibições do internacional argentino e não esconde que se sente seduzido pela sua qualidade. "Aimar é um grande jogador, ninguém pode pôr isso em dúvida. Mas é do Benfica. Penso que em Outubro não faz sentido falar de mercado...", sublinhou o homem forte do futebol do emblema celeste.
O JOGO sabe que não chegou até esta altura nenhuma abordagem à Luz sobre Pablo Aimar. Mas, se surgir alguma oferta em Janeiro, a resposta já está preparada: não. Os responsáveis do Benfica não admitem sequer ouvir propostas pelo jogador, a menos que surja alguém disposto a pagar os 20 milhões de euros previstos na cláusula de rescisão.
Apesar de já ter 29 anos, Aimar tem também no seu contrato uma elevada cláusula de rescisão. Quem quiser fica com El Mago, terá de pagar 20 milhões de euros. Por menos, o Benfica nem sequer aceita conversar
13 de Outubro de 2009 - Fonte " O Jogo"
Carlos Martins não tem raiva, tem vontade de vencer
Carlos Martins revelou ontem, em declarações à Benfica TV, o estado de espírito da equipa. O médio-ofensivo recordou também o golo que marcou em Paços de Ferreira, o segundo das águias, e a forma como o festejou. "Fiquei feliz por regressar após mês e meio. Foi o meu primeiro golo, fiquei feliz, todos gostam de marcar. Só quem anda no futebol sabe como é difícil marcar. O que as pessoas apelidam de raiva eu chamo vontade de ganhar, vontade de vencer. Vou festejar sempre assim, é algo que está dentro de mim", referiu o jogador, explicando, ao mesmo tempo, a sua saída prematura do relvado no embate com o Paços de Ferreira devido a lesão. "Fiz um estiramento nas costas", revelou.
Ponderado, Carlos Martins não quer entrar em euforias, até porque aproximam-se maiores dificuldades. "As vitórias trazem confiança e união. Sabemos que ao longo do Campeonato as coisas não vão ser ser assim. Aí vamos ver a força do grupo", comentou, apontando já baterias para o jogo o próximo compromisso oficial da equipa - Monsanto, para a Taça de Portugal. O camisola 17 diz que o Benfica não pode facilitar: "Temos de ser uma equipa coesa. Não podemos deixá-los respirar. Temos de tentar metê-los lá no cantinho deles para sentirem quem está lá para ganhar."
13 de Outubro de 2009 - Fonte " O Jogo"
Mundial em tons de vermelho
O Campeonato do Mundo de 2010, na África do Sul, pode vir a ser o mais encarnado de sempre. Ao todo, poderão ser 11 os jogadores benfiquistas presentes no certame, superando assim o Inglaterra' 66, de boa memória para os portugueses, onde sete atletas do Benfica estiveram presentes, todos em representação de Portugal.
Na nossa Selecção, é quase certo que Nuno Gomes esteja nos 23 escolhidos por Carlos Queiroz, no caso de Portugal conseguir a qualificação. O avançado benfiquista é o jogador português mais internacional ainda em actividade e poderá somar a sexta presença consecutiva em grandes competições internacionais (Europeus e Mundiais).
Nos já apurados Brasil e Paraguai, são praticamente certas as chamadas de Luisão, Ramires e Cardozo. O central, o médio e o avançado são presenças assíduas nas respectivas selecções, sendo considerados imprescindíveis pelos seus seleccionadores.
Com boas hipóteses de figurar também no Mundial encontram-se os argentinos Di María e Aimar. Após a vitória sobre o Peru, a Argentina ficou numa posição mais tranquila na luta pelo apuramento, bastando-lhe um empate no Uruguai para praticamente carimbar o passaporte. Como Diego Maradona é um confesso admirador do futebol dos dois jogadores, é de prever a sua inclusão nos 23 seleccionados.
A situação do Uruguai é um pouco mais complicada, mas ainda assim as hipóteses de conseguir o apuramento são boas. A equipa de Maxi Pereira encontra-se no quinto lugar da zona sul-americana, que dá acesso ao play-off com uma equipa da América do Norte, Central e Caraíbas, muito previsivelmente as Honduras.
A correr por fora, há ainda quatro futebolistas encarnados: Quim, César Peixoto, Saviola e Javi García. O guarda-redes não é chamado desde a derrocada de Brasília, mas está num bom momento de forma e pode voltar às contas de Queiroz. César Peixoto já foi chamado por duas vezes, embora não seja aposta constante do seleccionador. Saviola renasceu na Luz, depois de uma travessia no deserto em Madrid, e espera a chamada de Maradona. Javi García nunca foi convocado para a selecção espanhola, mas o seleccionador da Roja, Vicente del Bosque, afirmou há poucas semanas estar "atento" à grande época do médio em Portugal.
Regista-se o facto de apenas em 1978 o Benfica ter aberto as portas a jogadores estrangeiros, o que explica a ausência de jogadores encarnados em Mundiais até ao Itália 90, sendo as excepções os Campeonatos do mundo em que Portugal participou: Inglaterra'66 e México'86, com sete e seis jogadores do Benfica nas suas fileiras, respectivamente. Os contingentes brasileiro e sueco que participaram no Itália 90 marcaram o ponto de viragem.
Quase certos
Luisão
Ramires
Cardozo
Nuno Gomes
Com Boas hipóteses
Di María
Aimar
Maxi Pereira
Ainda com esperança
Quim
César Peixoto
Saviola
Javi García
13 de Outubro de 2009 - Fonte " O Jogo
Manchester City quer Ramires
CASO FALHE CONTRATAÇÃO DE RIBÉRY
13 de Outubro de 2009 - Fonte " Record"
O Benfica não está disposto a vender Aimar em janeiro, apesar do assédio da Lazio. A única forma de o camisola 10 abandonar a Luz na reabertura do mercado é algum clube pagar a cláusula de rescisão de 20 milhões de euros, o que não se afigura exequível dada a crise financeira que assola o mundo do futebol.
O empresário de Aimar, Gustavo Mascardi, confessou recentemente que o presidente da Lazio, Claudio Lotito, o havia contactado, tendo ficado agendada uma reunião para o próximo mês na cidade de Roma.
Quem não está minimamente interessado no resultado desse encontro é a SAD do emblema da Luz. Rui Costa sabe perfeitamente que o internacional argentino é influentíssimo na manobra da equipa de Jorge Jesus e uma saída extemporânea poderia fazer ruir a ambição de conquistar o título nacional. Além disso, uma eventual participação no Campeonato do Mundo terá tendência a deixá-lo ainda mais valorizado.
13 de Outubro de 2009 - Fonte " Record"
Baliza em estudo
ENCARNADOS QUEREM CONTRATAR EM JANEIRO UM GUARDIÃO DE RENOME INTERNACIONAL
A baliza do Benfica deve voltar a "mexer" em janeiro, estando a SAD encarnada a ponderar a possibilidade de contratar um guarda-redes experiente e de renome internacional, daqueles que "entre de caras" no onze. O investimento das águias para esta temporada ultrapassa os 25 milhões, mas o certo é que quem dirige os destinos do clube sente que a equipa às ordens de Jorge Jesus ainda tem um ponto um pouco mais débil, a baliza. Não que qualquer dos três guarda-redes seja fraco, pelo contrário, mas a verdade é que o valor de todos eles é "apenas" bom. Como não há um que se destaque naquela que é, talvez, a posição mais importante de uma equipa, a SAD pensa partir para a contratação de um fora-de-série. A entrada de um jogador deste género daria uma maior estabilidade a um sector que, hoje em dia, possui três galos para um poleiro.
13 de Outubro de 2009 - Fonte " Record"
Águias não abdicam de Aimar
APESAR DO ASSÉDIO DOS ITALIANOS DA LAZIO
O Manchester City terá Ramires como segunda alternativa caso falhe a contratação de Franck Ribéry, no próximo verão. O médio francês representa um investimento de 65 milhões de libras (mais de 69,5 milhões de euros), o benfiquista valerá uma proposta de 25 milhões (mais de 26,7 milhões, em euros).
O diário inglês "The Sun" escreve que o clube tem 100 milhões de libras (mais de 106,8 milhões de euros) para investir em reforços, 20 milhões (21,3 milhões de euros) dos quais destinados ao lateral-direito do Inter de Milão, Maicon, já na reabertura do mercado de transferências.